Combate às sequelas pós-Covid: uma luz no fim do túnel

Apresentar à sociedade pernambucana o uso de diversas técnicas biofotônicas aplicadas à reabilitação de sequelas pós-COVID. Esse é o objetivo do II Simpósio de Reabilitação Pós-Covid com Técnicas Biofotônica e Terapias Combinadas, que conta com o apoio do ITEP/OS e será transmitido pelo canal da instituição no sábado (23), das 8h30 às 16h30. O evento será coordenado pelos professores Vanderlei Bagnato, do Instituto de Física da USP em São Carlos, e Anderson Gomes, do Departamento de Física da UFPE. O link para ter acesso ao evento é: https://www.youtube.com/watch?v=aYiYJq5SQPk
Sabe-se que os corpos dos pacientes de Covid-19 passam por uma série de fenômenos fisiológicos e bioquímicos que levam a um quadro chamado Tempestade de Citocinas, um processo inflamatório exacerbado tanto local quanto sistêmico. As pesquisas científicas apresentadas até o momento indicam que essa Tempestade de Citocinas seria a principal responsável por várias sequelas, em diferentes órgãos e sistemas, que perduram após a alta do paciente, mesmo após apresentar PCr negativo. Esse quadro tem sido chamado de Síndrome Pós- COVID, ou Sequelas Pós- COVID. É justamente nessa hora onde entra a biofotônica, uma subárea multidisciplinar que utiliza a fotônica (tecnologia que usa a luz como ferramenta para aplicações em diversas áreas do conhecimento e com forte impacto social e econômico em todo o mundo) que tem se mostrado bastante eficaz para minimizar os efeitos das sequelas do pós-covid.
COVID-19 – Já são cerca de 220 milhões de casos e mais de 4,5 milhões de óbitos em todo o planeta, sendo 600 mil só no Brasil. Esses são os números, até agora, da pandemia do coronavírus (COVID-19). É certo que os números de casos tem diminuído gradativamente com o surgimento das vacinas, mas que, infelizmente, é uma doença que ainda não está com os seus dias contados.