A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Pernambuco, nome oficial da Incubatep, foi criada legalmente em 1990, mas saiu do papel em 1993, quando começou a funcionar com 10 empresas incubadas já na gestão de Roldão Gomes Torres, nomeado pela segunda vez para a presidência. O objetivo da incubadora, a primeira do gênero em Pernambuco era a de proporcionar condições para o surgimento e a consolidação de empresas de tecnologia, contribuindo para a criação de uma cultura empreendedora que possibilitasse o desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Iniciativas desse tipo deixavam de ser novidade no País graças aos setores mais avançados de Ciência e Tecnologia, como a Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista, e a Universidade Federal de Santa Catarina. No Nordeste, a Universidade Federal da Paraíba, em Campina Grande, foi a primeira a criar uma incubadora semelhante ao mesmo tempo em que a Incubatep dava seus primeiros passos.
As notícias que chegavam ao Brasil do sucesso de pequenos núcleos de inventores e pesquisadores ligados às universidades do Vale do Silício, na Califórnia, eram a inspiração para as primeiras incubadoras brasileiras. A aposta era reproduzir no Brasil, respeitadas as dimensões devidas, a revolução econômica provocada pela inovação tecnológica com produtos industriais protagonizada pelos jovens californianos.
0 ITEP orientou seu apoio aos empreendimentos relacionados com os planos industriais previstos para Pernambuco: refinaria, estaleiros, indústrias de poliéster, farmacêutica e turismo, com ênfase também para a biotecnologia, tecnologias ambientais, bioengenharia, engenharia médica, engenharia de alimentos, resíduos tóxicos, energias alternativas, eletroeletrônica, meteorologia, designer e prototipagem, metal mecânica e micromecânica, engenharia civil e tecnologias da informação e comunicação.